quinta-feira, outubro 27, 2005

A ostra

Talvez a ostra tenha se aberto demais
Abriu-se e deixou sua pérola escapar
E agora? Precisará de mais grãos de areia
Tomara que a branca pérola tenha rolado para um lugar seguro
Se não o foi, seu destino é incerto
Um colar, quem sabe, seja sua nova morada
Ao menos terá outras como ela por perto
Mas se estiver perdida?
Que quem a encontre tenha sensibilidade para poli-la e ver como ela brilha
Mesmo se ainda estivesse fechada ela brilharia.

Beijos na...

segunda-feira, outubro 17, 2005

Sem mais nem menos

Eu dormi mais ou menos
Eu comi mais ou menos
Eu li mais ou menos
Eu me dei mais ou menos
Eu vi mais ou menos
Eu te ouvi mais ou menos
Eu amei mais ou menos
Eu me permiti mais ou menos
Eu vivi mais ou menos
Eu morri sem mais nem menos

Beijos na ...

terça-feira, outubro 11, 2005

Resumo de mais uma sexta

Numa dessas sextas-feiras ai sucederam vários acontecimentos comigo. Perdi o ônibus pra voltar pra casa; vi um atropelamento; fiz xixi na rua e voltei de carona pra casa com um estranho. Confusos? Explicarei cada passo.

1 – perdi o ônibus: Bem, a conversa estava boa la no boteco, não me lembrei que o coletivo só passava até as 22:50, detalhe, já era 23:15! Ai já viu neh, o desespero chegou e ficou.

2 – vi um atropelamento; Estava eu, morta de medo, já era meia noite, no cruzamento da Avenida 13 de maio com senador Pompeu, quando vi voar pelos ares um catador de lixo. Muito álcool no sangue? Não, barbeiragem mesmo. Foi vítima de colisão, de acordo com o atendente da emergência – isso mesmo, eu liguei, morta de empolgada (que trocadilho), pra ambulância e ao invés do atendente simplesmente mandar o socorro ficou me indagando coisa e mais coisas: “quantas vítimas? Foi colisão ou foi batida?” E tem diferença?!?!? Eu disse: - o que interessa é que tem um cara caído no chão e desacordado! Dá pra vir ou tá difícil!?

3 – fiz xixi na rua: Enquanto esperava, cronometrando, a ambulância, minha bexiga resolveu implicar comigo. Lá estava eu vigiando o corpo com a bexiga pela tampa de xixi. Foi mais forte do que eu. Aproveitei que o trânsito havia sido interrompido pelo corpo do catador, ainda estatelado no chão, e fiz todo xixi que queria fazer. O rapaz que estava na parada comigo ficou bem sem graça. Espero que ele não tenha visto minha bunda branca.

4 – voltei de carona pra casa: O cidadão supracitado que se encontrava na mesma situação que eu – sem ônibus e a espera do socorro – falava ao telefone quando o indaguei se este queria “rachar” um táxi comigo – vindo de mim isso é o cúmulo do desespero. Milagre! O pai dele, que trabalhava perto, estava vindo para buscá-lo e não se importaria de dar carona para uma bunda branca, ou seja, para mim. Só assim cheguei viva e morta de medo!

Resumo de mais uma aventura...
E até agora não sei onde está o corpo do catador, pois quando já estava esperando o pai do menino o corpo, como num passe de mágica, escafedeu-se. Não sei se a si próprio, mas que sumiu, sumiu!

Beijos na ...

terça-feira, outubro 04, 2005

Abandonado!

Meu blog tadinho tá abandonado!
Tá precisando ser adotado.
Algum blog fêmea tá afim? Porque meu blog é macho viu, vou logo avisando!
Muito viril por sinal! Nem precisa dizer que é bem dotado neh.
Mas enfim, blogs fêmeas podem vir que ele tá facinho facinho!

Beijos na
...

 
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