sexta-feira, março 11, 2005

Aqui vai mais uma de uma viagem ...

Após horas cortando estradas e passado já muito mato, paramos para almoçar num restaurante que não lembro o nome que fica em cidade que também não lembro o nome, mas o acontecido não esquecerei jamais, dado o quesito pitoresco para não dizer trágico envolvido nesta narrativa.
Ufa!
Imagine só, o Mauricinho pára – era assim que chamávamos carinhosamente o novo ônibus destinado às viagens técnicas, o antigo atendia pela alcunha de Caquinho – e descem quase vinte mulheres e uns meninos gatos pingados. Todas estas loucas, desesperadas, agoniadas para irem ao toalete. Um segundo depois já estava formada uma fila do lado de fora do salvador da pátria – o banheiro.
Chega a minha vez.
Eu, com toda minha delicadeza que me é característica, num rompante de sei lá o que, profiro em alto e bom tom a seguinte locução: “Tem alguém cagando aí é?”.
O silêncio paira. Quebrado apenas pelos risos contidos das meninas que esperavam sua hora de intimidade com o vaso.
Saio do recinto e indago quem estava dentro da cabine do banheiro. A resposta não poderia ser mais inesperada. Era a professora!
Naquele momento soube o que significa a expressão “procurando um buraco pra se esconder”. Fui longe atrás desse bendito buraco!
Mas felizmente, imagino eu, a tia Juju não reconheceu minha voz de soprano, ou usou de sua educação por nós duas e não mencionou nada a respeito do ocorrido.
Isso foi pauta de muita risada entre as meninas, mas desde aquele dia nunca mais perguntei coisas do tipo sem saber de quem se tratava estar no privativo.

Moral da história
Nunca pergunte quem está cagando quando adentrar num toalete porque a pessoa que está suando pode te responder!

Beijos na ...

3 desocupados passaram por aqui:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Só podia começar o comentário com uma gargalhada dessa!
Que saia justa ein?! Jogue a pedra quem nunca passou por uma dessas...
Eu mesmo passei uma dessas ontem, a amiga da minha irmã ficou chateada por não ter ido pro carnaval conosco, mas não foi culpa dela pois o convite até já tinha sido feito.
Ontem a mãe dessa amiga veio nos visitar, e ninguém tinha mencionado o assunto, até o momento deste indivíduo que vos escreve chegar da rua, dar de cara com a mulher, e a primeira coisa que sai da minha boca é: "cadê a Karine, ainda tá muito puta? Muito fula da vida?!" A situação se instalou, mas eu tratei de sair de fininho! Péssimo hábito de tocar campainha e sair correndo! Eu adoro hehehehehehehe

Beijos
Ricardo Cacá

Anônimo disse...

Essa foi ótima mesmo!!! Lembre-se quem afirmou que era a prof no dito cujo fui eu, já pensou se vc ficasse esperando e desse de cara com ela, ou melhor poderia ter perguntado pq a pessoa não respondia quem era...!!!!!

Hahahahhhhh

Essas suposições seriam ainda mais ilárias.HAhahahhhh

Bjs
Luíza :)

Anônimo disse...

Acredite: ela usou da educação, as não tem a menor dúvida de que foi vocêzinha quem perguntou...

Risos...

 
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