quinta-feira, agosto 17, 2006

E como diria minha amiga Dorothy...

Extra extra!! A diva aqui vai se mudar novamente. Na verdade voltarei para o lugar de onde não deveria ter saído! Minha Barra do Ceará.

Poxa gente, adoro aquele lugar!!

Praticamente nasci ali. Foi onde vivi tudo de bom da minha infância.

A rua continua igualzinha, calma e de calçamento. Ave, arranquei tanto os xaboque dos dedos correndo, jogando bola! Carimba!! Quem lembra, eu era craque!

Lembro que tinha um pé de jambo na minha rua que era o ponto de encontro dos pivetes. A “dona” do pé num belo dia mandou cortar e por coincidência foi logo no começo das férias. Ai, ficamos tão tristes, fizemos até o velório da árvore e por fim enchemos o muro da casa da maldita vizinha de barro!

Crianças!!

Na minha casa tinha um tanque – época das faltas d’água – pra nós era uma piscina quase olímpica!! Toda nossa felicidade cabia dentro daquele tanque! Era o máximo e minha casa ainda tinha uma grama verdinha!! Rolei tanto ali, mas minha mãe resolveu vender pro cara do campo societ. R$ 400 !!!

E esconde-esconde no meu jardim?!

Ai, lembro também do pé de Castanhola. Planejávamos ter uma casa na árvore lá! Mas adivinhem, a “dona” também mandou cortar.

O que seria de nós se não fossemos criativos! Tadinhos dos vizinhos!!

Tadinhos nada, faziam por merecer, éramos uns anjinhos! Até quando quebrávamos as janelas jogando pedra ou bila e quando esmagávamos todas as plantinhas de todos os jardins que entravamos pra nos esconder!

Era o máximo. Não tínhamos maldade, pelo menos não eu! Sempre fui meio atrasada sabe.

E as quadrilhas!! Lá sim eu me divertia, só que era um horror sempre ter meu irmão como meu par, poque os inúteis dos meus amigos eram todos menores que eu – não que meu irmão fosse maior, mas acontece que minha mãe o obrigava a passar pela vergonha de dançar com uma menina maior que ele! Que humilhação. Já a mãe dos outros não fazia o mesmo! Amo minha mãe por essas torturas sabe.

Todas as casas tinham muro baixo, todos emprestavam tudo uns aos outros, éramos uma grande família!

Uns se foram – no sentido carnal mesmo da coisa -, outros se mudaram, novos chegaram e eu estou de volta à minha rua que não tem Palmeiras e nenhum sabiá cantando mas é o meu lar!

Lembram-se? Não há lugar como o nosso lar!

Essa Dorothy ....

Beijos na ...

2 desocupados passaram por aqui:

Fernanda Sousa disse...

ahhhhh tbm tenho muitas lenbranças daminha rua!!!! eu nasci e me criei aki! as pessoas são as mesmas, mas os sentimentos mudaram...enfim, a gente cresce e acaba transformando tdo numa porcaria!
mas a Dorothy tem toda razão: "não há melhor lugar que o nosso lar..."

Carolina Dutra disse...

eu tbm tenho varias lembranças da infancia

q bom q vc voltou com o blog!]bjis

 
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