quinta-feira, junho 09, 2005

O anjo que dançava balé

A fumaça densa do cigarro cobria e preenchia a conversa que durava horas.
Muita coisa foi dita. Esclareceram-se dúvidas. Olhou-se no fundo dos olhos amarelos, lindos e sinceros.

A música que embalava o saboroso diálogo irritava, mas passado cinco dias já se fazia ouvível. Até uma estrofe grudou na mente. Pensei em ensaiar passos de balé, mas o ritmo que tocava não era meu estilo preferido.

Beijo sabor de vontade. A água que regava e esquentava era tri-destilada. O toque era seguro, na medida. O mar bem que poderia ter sido o pano de fundo para essa história, mas por hora, ele trouxe apenas lembranças.

Desejou que eu tivesse asas como um anjo, mas eis-me aqui caída, sem asas, como num quadro que foi prometido e será pintado com as cores do som e do sorriso.

O anjo que dança balé; belo nome para uma pintura que sente, escreve, vive e deixa viver, apenas isso.

Beijos na ...

3 desocupados passaram por aqui:

Anônimo disse...

MASSA MUITO MASSA MERMO essa é minha escritora preferida!!! mostrou tudo sem mostrar nada... Só quem sabe entende.

Otusgua disse...

vc escreve mto bem. Parabens...

Anônimo disse...

Cara tu escreve mto bem liliana :) parece q a gente tá vendo a cena!! Bju miga :*

 
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